sábado, 4 de junho de 2011

Movimentos da Terra

O planeta Terra não permanece estático, realizando uma série de movimentos ao mesmo tempo, sendo que os mais conhecidos são o de rotação e o de translação.

Movimento de rotação
O movimento de rotação consiste no deslocamento da Terra em torno de seu próprio eixo, ou seja, ela realiza um movimento de 360°. Esse fenômeno é realizado de oeste para leste e seu tempo de duração é de 24 horas e 56 minutos.
A rotação é responsável pela alternância de dias e noites
, pois, durante esse movimento, uma parte do planeta está voltada para o Sol, recebendo raios solares (dia); enquanto a outra parte fica oposta ao Sol, não recebendo raios solares (noite).

O movimento de translação e as estações do ano
O movimento de translação, responsável pela alternância dos anos, é caracterizado pelo deslocamento da Terra em torno do Sol. Ele é finalizado em aproximadamente 365 dias e 6 horas.
As estações do ano são definidas através do movimento de translação
. Esse movimento provoca uma variação de raios solares que chegam à Terra, com isso, temos quatro estações com características distintas: outono, inverno, primavera e verão.
Além da rotação e da translação, a Terra realiza outros movimentos, com destaque para a nutação (oscilação do eixo de rotação da Terra), revolução (deslocamento da Terra em torno do centro da Via Láctea) e precessão dos equinócios (movimento do eixo da Terra).

Higiene Pessoal

Para manter a saúde do nosso corpo precisamos ter alguns cuidados. Um deles é apresentar bons hábitos de higiene, já que a falta deles facilita a entrada de certos micro-organismos em nosso corpo, como os vírus, e algumas bactérias, protozoários, fungos e vermes; podendo causar doenças. Além disso, com pouca higiene, costumamos exalar um cheirinho nada agradável, o que pode fazer com que pessoas queridas se afastem de nós.

Claro que ninguém quer essas coisas para si, não é mesmo? Por isso, abaixo listamos algumas boas medidas para termos uma boa higiene:
- Escovar os dentes ao acordar, após as refeições e antes de dormir, fazendo o uso de fio dental pelo menos uma vez ao dia;

- Lavar as mãos antes de comer, pois os seres vivos causadores de doenças podem estar alojados nelas, adentrando pela nossa boca em nosso organismo;

- Lavar as mãos sempre que chegar da rua;

- Lavar as mãos e sempre dar descarga após o uso do sanitário;


- Não colocar objetos ou as mãos na boca;

- Tomar banho todos os dias e lavar os cabelos sempre que necessário, pois neles se acumulam suor e sujeiras, ao longo do tempo;

- Andar calçado, pois os sapatos protegem os pés de sujeiras e objetos cortantes;

- Usar roupas limpas;

- Lavar o rosto ao acordar, retirando as remelas que se acumulam no canto dos olhos;

- Pentear os cabelos sempre;


- Nunca, jamais, comer meleca de nariz;

- Limpar o nariz, assoando-o na pia, lavando as mãos com água e sabão logo depois;

- Sempre cortar e limpar as unhas;

- Cortar os cabelos com frequência, para que cresçam fortes e bonitos;

- Verificar se não há lêndeas e piolhos nos cabelos e, se sim, tratar desse problema;

- Trocar meias constantemente, para não dar chulé nos sapatos, nem frieiras;

Estados Físicos da Matéria

Podemos chamar de matéria tudo aquilo que ocupa lugar no espaço e possui massa. É o corpo das coisas, dos objetos, animais, plantas e pessoas.
Existem três estados físicos em que as matérias podem se apresentar: o sólido, o líquido e o gasoso. Esses estados variam de acordo com as condições em que se encontram, dependendo da temperatura e da pressão da atmosfera.
No estado sólido, as partículas se encontram aglomeradas, condensadas, fortemente unidas, dando a forma ao objeto ou ao corpo. Como exemplo de estado sólido temos a cadeira, a mesa, o lápis, o ferro, um toco de madeira, dentre vários outros. O gelo é a água em estado sólido. Os sólidos são medidos através de unidades de massa: miligramas, gramas, quilogramas, toneladas, dentre outros.

Matérias em estado sólido
No estado líquido, as partículas (aquilo que nomeamos como pedacinhos) encontram-se menos unidas, não tendo uma forma determinada. Podemos observar que os líquidos sempre se adaptam ao formato do recipiente em que são colocados. É só você se lembrar de um copo com água, um vaso de flores ou mesmo a água derramada sobre o chão. Os líquidos são medidos através de unidades de volume, em mililitros, litros, centímetros cúbicos, etc., sendo que a unidade fundamental para esse tipo de medida é o metro cúbico (m3). Um corpo líquido possui apenas volume definido.

Estado líquido da matéria
No estado gasoso os corpos também não possuem formas próprias, mas se espalham pelo espaço. Nesse estado, os pedacinhos estão ligados de forma bem fraca, deixando o corpo (gás) sem forma nem volume definidos. Podemos observar o estado gasoso quando tomamos banho bem quente e aparece uma fumaça esbranquiçada que sai da água. Essa fumaça é a água menos condensada, pouco unida, sendo espalhada pelo ar.  Outro exemplo é quando a mamãe abre uma panela de comida bem quente e sai uma fumacinha de dentro dela. Isso é vapor, ou seja, o corpo em estado gasoso.
As medidas dos gasosos são feitas através de aparelhagens especiais, não sendo possível que o homem a meça, como no caso dos sólidos e dos líquidos.

esqueleto

Os animais vertebrados possuem uma estrutura formada por ossos ou cartilagens chamada esqueleto. A principal função dele é dar sustentação ao corpo. Além disso, ele protege os órgãos que ficam ali dentro, armazenam cálcio e, dentro de alguns ossos, formam-se células do sangue.

Em muitos vertebrados, como o ser humano, o esqueleto é dividido em duas partes:

- Esqueleto axial: formado pelo crânio, coluna vertebral, costelas e cauda.

- Esqueleto apendicular: composto pelos ossos e cartilagens que formam os braços, pernas, asas e nadadeiras.


Uma pessoa adulta possui geralmente 206 ossos. O local onde um osso se encontra com outro é chamado de articulação. Em muitos casos, as articulações podem se mover, como é o caso dos joelhos, dos cotovelos e dos ombros.


Joelho

Sobre os ossos e suas articulações, são encontrados os músculos
. Eles são responsáveis pela metade do peso de um indivíduo.

Os músculos, em conjunto com os ossos e articulações, permitem com que os indivíduos se movimentem e também se locomovam. Isso ocorre porque esses músculos são capazes de se contrair e também de relaxar, de acordo com a nossa vontade.


No entanto, alguns músculos se relaxam e se contraem sem depender da nossa vontade. Eles são encontrados em muitos órgãos, como o coração e o intestino. Assim, sem esses músculos, nosso coração, por exemplo, não seria capaz de bater. Além disso, nosso intestino teria muitas dificuldades em digerir o alimento que comemos e também em levar o restante para ser defecado (fazer cocô).


Sobre os músculos do esqueleto, temos a pele. Ela protege o corpo contra a entrada de agentes causadores de doenças e contra os raios solares que nos fazem mal. Além disso, ela é a grande responsável pelo tato.

O tato é um dos cinco sentidos. Graças a ele podemos saber se algo ou alguém é ou está frio, quente, macio, duro, liso, áspero, molhado ou seco. Também é pelo tato que pessoas com deficiência visual conseguem ler em braile.

células

A presença de células é uma das características que todos os seres vivos possuem em comum. Ela é a menor unidade que forma um indivíduo.

Os seres vivos podem ter somente uma ou diversas células. As bactérias, por exemplo, são formadas somente por uma, tal como mostra a figura abaixo. Alguns fungos, algas e protozoários também são assim. Chamamos de unicelulares todos os seres vivos formados por uma única célula.


As plantas e animais são formados por mais de uma célula. Assim, são considerados multicelulares. Seres vivos multicelulares geralmente apresentam diversos tipos de células diferentes. O conjunto de células é chamado de tecido.

Células são geralmente tão pequenas que não conseguimos enxergar a olho nu, ou seja: sem uso de lentes de aumento especiais. Assim, é utilizado o microscópio para que sejam observadas.


Graças a essa máquina, hoje podemos saber as principais estruturas de uma célula, que são:

- Citoplasma: região gelatinosa, rica em água e sais minerais. É nele que estão estruturas responsáveis por grande parte do funcionamento da célula.

- Núcleo: estrutura arredondada onde se encontra o material genético.


- Membrana plasmática: uma película que fica em torno da célula, selecionando o que entra e o que sai de dentro dela.


Célula animal (partida ao meio)

As células das bactérias são mais simples que as dos outros seres vivos.
Uma das diferenças é o fato de não possuírem núcleo .  Nelas, o material genético fica em um local chamado nucleoide.

As células das plantas e de algumas bactérias possuem também uma estrutura que fica em torno da membrana plasmática, chamada de parede celular. Ela protege a célula, fazendo com que se apresente mais rígida.


Célula bacteriana (partida ao meio)


Células vegetais (vistas ao microscópio)

A atmosfera

A atmosfera é uma camada formada por argônio, hélio, dióxido de carbono, ozônio, vapor de água e, principalmente, por nitrogênio e oxigênio. Essa camada é de fundamental importância para a manutenção da vida na Terra, pois, além de conter oxigênio, ela nos protege dos raios ultravioletas.
Existem diferentes classificações das camadas da atmosfera, sendo que cada uma se baseia em um critério específico. Uma dessas classificações analisa a composição do ar, dividindo a atmosfera em homosfera (composição sem grandes variações); heterosfera (grandes quantidades de hélio e hidrogênio) e exosfera (camada extremamente rarefeita, onde as moléculas gasosas começam a escapar da atração gravitacional terrestre).
A classificação mais utilizada tem como fator determinante a variação de temperatura na atmosfera terrestre. De acordo com essa divisão, temos cinco camadas distintas:

Camadas da atmosfera
Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a temperatura diminui, atingindo -60 °C no ponto mais alto. Nessa camada ocorre a formação das nuvens e das chuvas.
Estratosfera: é a camada acima da troposfera, e atinge até 50 quilômetros acima do nível do mar. A temperatura varia entre -5 °C a -60 °C. Essa região da atmosfera abriga a camada de ozônio, que nos protege da radiação ultravioleta, que, em grandes quantidades, é extremamente prejudicial para a vida na Terra.
Mesosfera: estende-se do fim da estratosfera até 80 quilômetros acima do nível do mar. A temperatura varia entre -5 °C a -95 °C, sendo considerada a camada mais fria da atmosfera.
Termosfera: é a camada acima da mesosfera, atingindo 500 quilômetros de altitude. Registra as maiores temperaturas da atmosfera, podendo atingir até 1.000 °C. Essa característica se deve à grande concentração de oxigênio atômico, responsável pela absorção da energia solar.
Exosfera: inicia-se no fim da termosfera e se estende até o espaço.

Os anfíbios

Os anfíbios são animais vertebrados que, ao contrário dos répteis, possuem o corpo sem escamas. Por esse motivo é que a maioria deles apresenta pele lisa, fina e úmida. Outra característica desses animais é que a temperatura do corpo deles varia conforme a temperatura do ambiente em que estão.

Anfíbios vivem geralmente em ambientes úmidos, próximos à água, como a de lagos e represas. Alguns podem ser vistos também no interior das matas. Eles se alimentam de pequenos animais, como moscas, aranhas, minhocas e até mesmo de outros anfíbios, ou pequenos mamíferos.

Eles são divididos em três grupos:

- O dos sapos, rãs e pererecas. Eles têm quatro patas e não possuem cauda. Além disso, passam por um processo chamado metamorfose, que será explicado mais adiante.


- O das cobras-cegas e cecílias. Não possuem patas, e o corpo é alongado. Como o corpo delas é liso, sem escamas, não podem ser confundidas com as serpentes nem com as cobras-de-duas-cabeças.


- O das salamandras. Possuem cauda, corpo alongado e quatro patas. No entanto, não podem ser confundidas com as lagartixas, já que não possuem escamas, nem unhas. No Brasil, existe somente uma espécie de salamandra, que é a da foto abaixo.

A maioria dos anfíbios nasce a partir de ovos, mas sem casca. Eles geralmente são lançados em locais úmidos, em folhas, ou mesmo na água. Neste último caso, alguns sapos, rãs e pererecas, logo após saírem de seus ovos, possuem corpo bem diferente do dos anfíbios adultos. Eles não têm patas e apresentam cauda. Nessa fase da vida, são chamados de girinos.


Girinos possuem brânquias e são capazes de nadar, tal como os peixes. Alguns dias depois do nascimento, o pulmão dos girinos vai se desenvolvendo, assim como suas patas. Ao mesmo tempo, a cauda e as brânquias vão desaparecendo. Essas mudanças fazem parte de um fenômeno da natureza chamado metamorfose.


Após sofrer metamorfose, os sapos, rãs e pererecas já podem viver fora da água. Eles passam a respirar com a ajuda dos pulmões, e também pela pele (respiração cutânea).

A água ocupa a maior parte do planeta

A água ocupa a maior parte do planeta: basta dar uma olhada em um globo terrestre para perceber isso.

Ela é composta por dois elementos químicos:
o oxigênio e o hidrogênio. Para cada oxigênio, ela tem dois hidrogênios e, por esse motivo, ela é representada assim: H2O.


A água é a substância mais abundante do planeta. Ela é encontrada nos oceanos, no gelo, em rios, lagos, chuvas, no ar que respiramos, no solo e abaixo dele (nos lençóis freáticos).
 

Além, desses locais, a água também está presente no nosso corpo e na constituição dos demais seres vivos. Ela corresponde, por exemplo, a cerca de 60% do corpo humano; e a 94% do tomate.

A água é uma substância muito importante para a vida na Terra, pois todos os seres vivos necessitam dela para viver. Sem ela, para começar, plantas e algas não sobreviveriam. Agora imagine o que seria de nós e de diversos outros seres vivos sem o oxigênio que tais organismos nos oferecem!

A água também é necessária
para hidratação e funcionamento do nosso organismo, preparação de alimentos, limpeza do corpo, das roupas e dos locais em que vivemos, etc. Além disso, é muito utilizada na indústria, inclusive na fabricação de remédios e objetos. As usinas hidrelétricas também utilizam a água para gerar a energia elétrica, que chega às nossas casas.

Apesar de encontrada em muitos lugares, somente uma pequena parte de água está disponível para os humanos e outros seres vivos. Só para se ter uma ideia, se toda a água do mundo estivesse em uma garrafa de um litro, somente uma gota dela poderia ser utilizada para nossa hidratação, ou seja, para bebermos. Isso porque grande parte dela está em oceanos ou está congelada.
 

Além de existir uma quantidade pequena de água doce disponível, ela tem sido desperdiçada e poluída por esgotos, pesticidas e lixo; diminuindo sua oferta para os seres humanos, animais, plantas e outros seres vivos. Alguns estudiosos já relatam em suas pesquisas e livros que a água, sem ser poluída, pode acabar, provocando grandes estragos.

Assim, é preciso criar a consciência da importância de se cuidar bem desse bem precioso. Evitando o desperdício de água, cada pessoa estará contribuindo bastante para a conservação dela.

Veja algumas dicas:

- Não deixar a torneira aberta enquanto escova os dentes;
- Não se esquecer de fechar bem a torneira (caso não consiga, peça ajuda para alguma pessoa mais velha);
- Reaproveitar a água de aquários e de cozimento de ovos e legumes, por exemplo, para molhar as plantas do jardim.

As plantas

As plantas, também chamadas de vegetais, são seres vivos, já que nascem, crescem e morrem. Além disso, possuem capacidade de reprodução, ou seja: de dar origem a novas plantas.

Vegetais podem ser encontrados no solo (terrestres), na água (aquáticos), ou presos nos galhos de outras plantas ou em cercas (aéreos). Quanto ao tipo de clima, podem ser encontrados desde em desertos até em regiões do planeta ricas em gelo.


Esses seres vivos apresentam muitas variações. Podemos encontrar plantas pequenas e outras gigantescas, como algumas árvores da Amazônia. Além disso, há espécies que vivem muito pouco tempo; e outras, centenas de anos.

Algumas plantas nascem naturalmente, pois suas sementes são levadas para outros lugares pelo vento, pela água das chuvas, ou mesmo junto com alguns animais. Outras plantas nascem porque o ser humano planta, seja em jardins, hortas ou em grandes áreas. Nesses casos, falamos que elas são cultivadas.

Algumas partes das plantas são:


Folhas: responsáveis pela transpiração, respiração e alimentação das plantas.

Flores: responsáveis pela formação do fruto e da semente.

Frutos:
responsáveis pela proteção da semente.


Sementes:
responsáveis pelo nascimento de novas plantas.

Caule: responsável pela sustentação da planta e por levar água e sais minerais da raiz para as outras partes dela.

Raiz: responsável pela retirada de água e sais minerais do solo para a planta, e pela sustentação dela.

* Mas vale lembrar que nem todas as plantas possuem todas essas estruturas.

Plantas inteiras, ou somente partes delas, são usadas na alimentação. Veja alguns exemplos:


- Folhas: alface, agrião e espinafre.
- Flores: couve-flor, alcachofra e brócolis.
- Frutos: goiaba, azeitona e abacate.
- Sementes: arroz, milho e feijão.
- Caule: batata-inglesa, cebola e cana-de-açúcar.
- Raiz: mandioca, beterraba e cenoura.

Partes de plantas também são usadas por nós para outras coisas, como construção de objetos com a madeira (retirada do tronco das árvores) e a fabricação de papel e de remédios. Além disso, plantas inteiras ou suas flores são usadas para embelezar jardins, canteiros e praças.


As plantas são capazes de produzir seu próprio alimento, por meio de um processo chamado fotossíntese. Para a fotossíntese ocorrer, é necessária a luz do sol, água e gás carbônico (CO2). Ao final, a planta libera oxigênio (O2), muito importante para a respiração de muitos seres vivos, como os seres humanos e outros animais.

BIODIVERSIDADE

BIODIVERSIDADE

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.


Diversidade biológica

" significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. (Artigo 2 da Convenção sobre Diversidade Biológica)


Mais claramente falando, diversidade biológica, ou biodiversidade, refere-se à variedade de vida no planeta terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos. Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitabilidade) dessas categorias; e inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre hábitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Biodiversidade inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.


A Biodiversidade éuma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e fonte de imenso potencial de uso econômico. A biodiversidade é a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais e, também, a base para a estratégica indústria da biotecnologia. As funções ecológicas desempenhadas pela biodiversidade são ainda pouco compreendidas, muito embora considere-se que ela seja responsável pelos processos naturais e produtos fornecidos pelos ecossistemas e espécies que sustentam outras formas de vida e modificam a biosfera, tornando-a apropriada e segura para a vida. A diversidade biológica possui, além de seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético. Com tamanha importância, é preciso evitar a perda da biodiversidade.

Impactos sobre a biodiversidade

Tanto a comunidade científica internacional quanto governos e entidades não-governamentais ambientalistas vêm alertando para a perda da diversidade biológica em todo o mundo, e, particularmente nas regiões tropicais. A degradação biótica que está afetando o planeta encontra raízes na condição humana contemporânea, agravada pelo crescimento explosivo da população humana e pela distribuição desigual da riqueza. A perda da diversidade biológica envolve aspectos sociais, econômicos, culturais e científicos.
Em anos recentes, a intervenção humana em hábitats que eram estáveis aumentou significativamente, gerando perdas maiores de biodiversidade. Biomas estão sendo ocupados, em diferentes escalas e velocidades. Áreas muito extensas de vegetação nativa foram devastadas no Cerrado do Brasil Central, na Caatinga e na Mata Atlântica. É necessário que sejam conhecidos os estoques dos vários hábitats naturais e dos modificados existentes no Brasil, de forma a desenvolver uma abordagem equilibrada entre conservação e utilização sustentável da diversidade biológica, considerando o modo de vida das populações locais.
Como resultado das pressões da ocupação humana na zona costeira, a Mata Atlântica, por exemplo, ficou reduzida a aproximadamente 10% de sua vegetação original. Na periferia da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, são encontradas áreas com mais de 500 espécies de plantas por hectare, muitas dessas são árvores de grande porte, ainda não descritas pela ciência.


Os principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade são:
  1. Perda e fragmentação dos hábitats;
  2. Introdução de espécies e doenças exóticas;
  3. Exploração excessiva de espécies de plantas e animais;
  4. Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento;
  5. Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes; e
  6. Mudanças Climáticas.

As inter-relações das causas de perda de biodiversidade com a mudança do clima e o funcionamento dos ecossistemas apenas agora começam a ser vislumbradas.
Três razões principais justificam a preocupação com a conservação da diversidade biológica. Primeiro porque se acredita que a diversidade biológica seja uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. Segundo porque se acredita que a diversidade biológica representa um imenso potencial de uso econômico, em especial pela biotecnologia. Terceiro porque se acredita que a diversidade biológica esteja se deteriorando, inclusive com aumento da taxa de extinção de espécies, devido ao impacto das atividades antrópicas.

O Princípio da Precaução, aprovado na Declaração do Rio durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD (Rio-92), estabelece que devemos agir já e de forma preventiva, ao invés de continuar acomodados aguardando a confirmação das previsões para então tomar medidas corretivas, em geral caras e ineficazes.

Riqueza de espécies

O Brasil tem uma área de 8,5 milhões km², ocupando quase a metade da América do Sul. Essa área possui várias zonas climáticas que incluem o trópico úmido no norte, o semi-árido no nordeste e áreas temperadas no sul. As diferenças climáticas contribuem para as diferenças ecológicas formando zonas biogeográficas distintas chamadas biomas. A maior floresta tropical úmida (Floresta Amazônica) e a maior planínice inundável (o Pantanal) do mundo se encontram nesses biomas, além do Cerrado (savanas e bosques), da Caatinga (florestas semi-áridas) e da Mata Atlântica (floresta tropical pluvial). O Brasil possui uma costa marinha de 3,5 milhões km² com uma variedade de ecossistemas que incluem recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos.

A variedade de biomas reflete a riqueza da flora e fauna brasileiras, tornando-as as mais diversas do mundo. Muitas das espécies brasileiras são exclusivas no mundo (endêmicas). O Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, contando com um número estimado de mais de 20% do número total de espécies do planeta. Diversas espécies de plantas de importância econômica mundial são originárias do Brasil, destacando-se dentre elas o abacaxi, o amendoim, a castanha do Brasil (também conhecida como castanha do Pará), a mandioca, o caju e a carnaúba.
O Brasil abriga o maior número de primatas com 55 espécies, o que corresponde a 24% do total mundial; de anfíbios com 516 espécies; e de animais vertebrados com 3.010 espécies de vertebrados vulneráveis, ou em perigo de extinção. O país conta também com a mais diversa flora do mundo, número superior a 55 mil espécies descritas, o que corresponde a 22% do total mundial. Possui por exemplo, a maior riqueza de espécies de palmeiras (390 espécies) e de orquídeas (2.300 espécies). Possui também 3.000 espécies de peixes de água doce totalizando três vezes mais que qualquer outro país do mundo.


O Brasil é agraciado não só com a maior riqueza de espécies mas, também, com a mais alta taxa de endemismo. Uma em cada onze espécies de mamíferos existentes no mundo é encontrada no Brasil (522 espécies), juntamente com uma em cada seis espécies de aves (1.622), uma em cada quinze espécies de répteis (468), e uma em cada oito espécies de anfíbios (516). Muitas dessas são exclusivas para o Brasil, com 68 espécies endêmicas de mamíferos, 191 espécies endêmicas de aves, 172 espécies endêmicas de répteis e 294 espécies endêmicas de anfíbios. Esta riqueza de espécies corresponde a, pelo menos, 10% dos anfíbios e mamíferos e 17% das aves descritas em todo o planeta.


A composição total da biodiversidade brasileira não é conhecida e talvez nunca venha a ser, tal a sua magnitude e complexidade. Sabendo-se, entretanto, que para a maioria dos seres vivos o número de espécies no território nacional, na plataforma continental e nas águas jurisdicionais brasileiras é elevado, é fácil inferir que o número de espécies, tanto terrestres quanto marinhas, ainda não identificadas, pode alcançar valores da ordem de dezena de milhões no Brasil.
Apesar da riqueza de espécies nativas, a maior parte de nossas atividades econômicas está baseada em espécies exóticas. Nossa agricultura está baseada na cana-de-açúcar proveniente da Nova Guiné, no café da Etiópia, no arroz das Filipinas, na soja e na laranja da China, no cacau do México e no trigo da Ásia Menor. A silvicultura nacional depende de eucaliptos da Austrália e de pinheiros da América Central. A pecuária depende de bovinos da Índia, de eqüinos da Ásia Central e de capins Africanos. A piscicultura depende de carpas da China e de tilápias da África Oriental, e a apicultura está baseada em variedades da abelha-europa provenientes da Europa e da África Tropical.

É fundamental que o país intensifique a implementação de programas de pesquisa na busca de um melhor aproveitamento da biodiversidade brasileira e continue a ter acesso aos recursos genéticos exóticos, também essenciais para o melhoramento da agricultura, pecuária, silvicultura e piscicultura nacionais.


Essa necessidade está ligada à importância que a biodiversidade ostenta na economia do país. Somente o setor da Agroindústria responde por cerca de 40% do PIB brasileiro , calculado em US$ 866 bilhões no ano de 1997), o setor florestal por 4% do PIB e o setor pesqueiro por 1% do PIB. Produtos da biodiversidade respondem por 31% das exportações brasileiras, especialmente destacando café, soja e laranja. As atividades de extrativismo florestal e pesqueiro empregam mais de três milhões de pessoas. A biomassa vegetal, contando o álcool da cana-de-açúcar e a lenha e o carvão derivados de florestas nativas e plantadas respondem por 30% da matriz energética nacional e em determinadas regiões, como o Nordeste, atendem a mais da metade da demanda energética industrial e residencial. Grande parte da população brasileira utiliza-se de plantas medicinais na solução de problemas corriqueiros de saúde. A diversidade biológica constitui, portanto, uma das características de recursos ambientais, fornecendo produtos para exploração e consumo e prestando serviços de uso indireto. É importante, portanto, a disseminação da prática da valoração da diversidade biológica. A redução da diversidade biológica compromete a sustentabilidade do meio ambiente e a disponibilidade permanente dos recursos ambientais.


Cálculos sobre a biodiversidade global, conduzidos por E.O. Wilson, da Universidade de Harvard, indicavam, em 1987, a existência de mais de 5 milhões de espécies de organismos. Entretanto, coletas intensivas conduzidas à época, principalmente na floresta tropical úmida, e com atenção concentrada nos insetos, permitiram projetar valor da ordem de 30 milhões de espécies. Novos trabalhos recentemente conduzidos estimaram que a biodiversidade do planeta pode alcançar valores ainda muito mais elevados, sendo admitida uma amplitude que vai de 10 a 100 milhões de espécies. A realidade dos fatos, entretando, é que o número de espécies hoje conhecido em todo o planeta está em torno de 1,7 milhões, valor que atesta o elevado grau de desconhecimento da biodiversidade, mormente nas regiões tropicais.

cobra

sexta-feira, 3 de junho de 2011

aves

Aves
 Saiba mais sobre elas

A classe das aves possui mais de 9000 espécies sendo 5000 passeriformes. São animais de sangue quente, isto significa que a temperatura interna do corpo (cerca de 37,5 C) permanece constante, sem ter relação com a temperatura do ambiente.
Para isto, o organismo gasta energia, e o gasto só pode ser reduzido com uma boa isolação (penas, pêlos, gordura). O peso das aves varia muito: de menos de 28 gramas até mais de 135 quilos. De acordo com o ambiente em que vivem, também há variação de detalhes da estrutura do corpo.
Mas todas as aves têm em comum características que tornam possível o vôo, mesmo as aves que já perderam a capacidade de voar (os únicos pássaros que não voam são os pingüins, avestruzes, emas, casuares e quivis). A habilidade para o vôo está refletida nas características típicas dos pássaros:
  1. corpo aerodinâmico;
  2. membros anteriores modificados em asas;
  3. cavidades dos ossos preenchidas com ar;
  4. ausência de mandíbulas e dentes, sendo a mastigação realizada pela moela, situada atrás do estômago;
  5. digestão rápida, sem armazenamento de alimento;
  6. penas leves, que são estruturas mortas e impermeáveis. Assim, não é preciso haver vasos sanguíneos pesados para nutrí-las.
Além disso, as penas fornecem isolação térmica leve. As penas maiores estão nas asas - antebraços adaptados ao vôo. As penas estão implantadas nos ossos da mão (primárias) e do antebraço (secundárias).
As asas são movidas por músculos muito fortes (que dão 15% do peso da ave), ligados a ossos peitorais reforçados. As pernas servem como trem de pouso: o fêmur fica embutido no corpo, a tíbia e o perônio formam uma falsa coxa.
Ao contrário dos mamíferos, as aves têm olfato fraco, mas visão e audição agudas, que auxiliam na caça e no reconhecimento de indivíduos da mesma espécie. Por isso, existe o grande desenvolvimento de cantos e plumagens diferentes em cada espécie.
Finalmente, o cérebro das aves é mais desenvolvido que o dos répteis. As aves também têm atividades instintivas complexas: danças de acasalamento, construção de ninhos, criação de filhotes, migração. Mas, como os hemisférios cerebrais são poucos desenvolvidos, elas se adaptam menos que os mamíferos às alterações do ambiente.
As Asas
A Pata
Aves: animais famintos
As penas e plumas
A origem das aves
Anatomia interna de um pássaro
Classificação das aves

Bibliografia:
Conhecer 2000 - 1995 - Nova cultural
Mil bichos - 1978 - Abril Cultural
Enciclopédia Disney - \972 - Abril Cultural
Aves - 1963 - M.E.C

tucano

A grande atração é o seu bico
O Tucano é famoso por ter um bico enorme e por ser uma ave maravilhosa que encanta adultos e crianças. Ele é inquieto e seu enorme bico intimida outros animais e atrai o seu parceiro sexual.
Não pense que o bico é pesado! Não é, não! Ele é formado de tecido ósseo esponjoso tornando o bico leve e não criando problemas para o seu equilíbrio.

Mas o que ele gosta mesmo é de se banhar na chuva. Também adora pular de árvore em árvore para conseguir alimento e abrigo para descansar ou se reproduzir.


Sabe como ele dorme? A posição é muito curiosa: os tucanos elevam a cauda até que cubra a sua cabeça, a qual é mantida virada para as costas. Assim, ele pode descansar o seu bico!


Os Tucanos pertencem ao gênero Ramphastos e compreendem 41 espécies diferentes que vivem nas florestas da América do Sul, em especial no Brasil. Além da Amazônia habitam também as áreas tropicais da América, incluindo o México.


Estas aves alimentam-se basicamente de frutos e sementes, porém o tucano chega a se alimentar de insetos e filhotes de outras aves, caso lhe falte alimento.

É com o bico, também, que o Tucano captura pequenos lagartos e lagartixas para complementar a sua alimentação.

É através do bico que se diferencia o macho da fêmea: o do macho é menos curvo com a parte superior terminando de modo menos brusco. É também mais estreito e mais comprido.


Os Tucanos devem tomar bastante sol, pois são sensíveis ao frio úmido. Estas aves em cativeiro são muito difíceis de alimentar.


Uma curiosidade: os tucanos têm dois dedos para frente e dois para trás, facilitando assim a aderência nos galhos. Para a reprodução usam o oco das árvores e até ninhos abandonados de pica-pau.


A postura é de dois a quatro ovos que são incubados pelo casal durante 16 dias. As crias permanecem no ninho durante sete semanas e são principalmente alimentadas por sumo de frutas e insetos que lhes são dados pelos pais. Costuma criar os filhotes nos buracos das árvores altas. Eles nascem cegos e abandonam o ninho com quase um mês de idade.

Tucanuçu ou Tucano toco

É o maior representante da família Ramphastidae. Vive nas florestas ciliares e nos cerrados existentes entre o norte da América do Sul e a Amazônia e também no Pantanal Matogrossense.

Sua plumagem é essencialmente negra no corpo, branca no papo e amarela no bico, com tons puxando para o vermelho. É o maior dos tucanos e o único que não vive unicamente na mata. Pesa cerca de 540 g e mede por volta de 56 cm.

É uma espécie onívora, se alimentando de animais e de vegetais. Come principalmente frutas, insetos, ovos de outras aves e os filhotes destas.
Os tucanos são facilmente domesticáveis quando filhotes. Na floresta eles defendem seu território ferozmente.
LENDA

Os indígenas acreditam que quando um bando barulhento de tucanos se junta é porque vai chover. Eles apreciam a plumagem brilhante desta ave e o gosto de sua carne. 

Urubu

Urubu
Conheça o urubu, foto, aves, informações sobre este pássaro, classificação, comportamento, reprodução e alimentação
foto urubu
Urubu: alimentação a base de carniça
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Cathartidae
Género: Sarcorhamphus


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
  • Os urubus alimentam-se, principalmente, de carne de animais mortos. Porém, quando não encotram carniça (carne de animal morto), costumam caçar pequenos roedores, sapos e lagartos.
  • As fêmeas costumam construir os ninhos no chão ou em arbustos secos e espinhosos
  • Costumam voar alto, em círculos, para procurar o alimento. Para tanto, utilizam as correntes de ar quente.
  • Podem ser encontrados principalmente no continente americano.
  • Não possuem siringe (órgão vocal das aves), logo não podem cantar. Portanto, ao invés de cantar eles crocitam
  • Uma fêmea costuma botar dois ovos de cada vez
  • Como alimentam-se de carne em estado de putrefação, são extremamento importantes para o equilíbrio ecológico, pois evitam a disseminação de doenças
  • É uma ave de hábitos diurnos
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Envergadura: em média 1,3 mestros
Período de incubação: 32 a 39 dias
Cor: preta
Tempo de vida: em média 8 a 12 anos.

ema

Ema

NOME COMUM: Ema
NOME EM INGLÊS:
Rhea
NOME EM ESPANHOL:
Ñandú Grande
NOME CIENTÍFICO:
Rhea americana
FILO:
Chordata
CLASSE: AvesORDEM: Rheiformes FAMÍLIA: Rheidae

CA
RACTERÍSTICAS:
Comprimento: até 2m Envergadura: 1,50mPeso: até 36 kg Plumagem: cinzento e castanho Período de incubação: 39 a 42 dias
Número de filhotes: até 15 ovos (por fêmea)
Hábito Alimentar: onívoro, diurno
Alimentação: Folhas, brotos, sementes, insetos e pequenas serpentes e animais
A ema é uma ave corredora que vive nas planícies da América do Sul, do Brasil até o sul da Argentina, vive nas regiões campestres e cerrados. Embora possua grandes asas, ela não voa. Usa as asas para equilibrar-se e mudar de direção na corrida. Se faz muito calor, a ema dorme durante o dia e sai à noite para alimentar-se de insetos, roedores, répteis, capim e sementes. Bebe pouca água. Suas penas são usadas para decoração. Sua carne, embora muito mole,é comestível. É considerada a maior ave brasileira.
Em outubro, no começo da época de acasalamento, o macho reúne um harém de 5 ou 6 fêmeas, ecolhe um território e faz o ninho.
Em liberdade, as emas vivem em grupos mais ou menos grande. Na época do acasalamento, os noivos abrem as asas e dão os seus passos de dança. Também cantam à moda dêles para as noivas (as notas do canto parecem roncos).
Quando o ninho está cheio de ovos, cerca de uma dúzia, ele afasta as fêmeas e começa a chocá-los. os filhotes saem seis semanas depois e são cuidados pelo pai. Em dois anos estão adultos. Os ovos são brancos e pesam 600 gramas. Os que não vingam são colocados para fora do ninho e, ao quebrarem, atraem muitas moscas, cujas larvas, posteriormente, irão alimentar os filhotes.
Esta espécie é onívora, ou seja, come de tudo: sementes, folhas, frutos, insetos, roedores, moluscos, terrestres e outros pequenos animais. Além disso, a Ema come muitas pedrinhas, que servem para facilitar a trituração dos alimentos. E, devido a este hábito, ela não resiste à tentação de engolir também outros objetos miúdos.
A ema está na lista dos animais que estão em perigo de extinção.